Forró

Forró

Embora seja conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é um ritmo e dança típicos da Região Nordeste, especialmente nas cidades que sediam a Festa de São João. Devido à imprecisão do termo, não há conformidade quanto à definição musical do forró. O forró é tido como uma generalização de vários ritmos, como o baião, a quadrilha, o xaxado (que tem influência holandesa) e o xote (que tem influência portuguesa). A história da colonização e invasão europeia no Brasil, evidenciou a influência do forró diretamente nas danças de salão europeia.

O forró tem várias vertentes, mas o forró tradicional é denominado, forró-pé-de serra. Essas variações são: forró eletrônico e forró universitário. O forró eletrônico surgiu na década de 90 e leva esse nome por utilizar elementos eletrônicos na sua execução. O forró universitário surgiu na capital paulista no final da década de 90 e trouxe um caráter renovador para o forró tradicional ao incluir casualmente o contrabaixo e o violão em suas execuções, sendo a principal característica desse forró os passos básicos, “2 para lá, 2 para cá”, surgido da polca.

Foi no início da década de 50 que o forró se tornou um fenômeno popular espalhando-se pelo Brasil devido à intensa imigração dos nordestinos para outros estados, especialmente para algumas capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 70, surgiram nessas e em outras cidades brasileiras as casas de forró.  Após toda essa euforia, na década de 80, veio uma crise para forró que levou grandes nomes do gênero a inserir a malícia nas composições para atrair a atenção do público, o chamado “forró malícia”. Essa foi a época em que foi inserida a bateria oficialmente na instrumentação do ritmo, assim como a guitarra o contrabaixo e, às vezes, o metal, pois na década de 70 a bateria era usada apenas eventualmente.

O forró é dançado ao som das misturas de vários ritmos típicos do nordeste brasileiro, como o xote, o baião, o xaxado e a marcha adotada da quadrilha (dança tradicional nas festas juninas) e também a coco. A dança é executada em pares, com diversas evoluções diferentes para o forró nordestino e o forró universitário. O forró nordestino é dançado com desenvoltura e volúpia, o que demanda mais conivência entre os pares. Já a o forró universitário tem mais evoluções. A dança é “colada” tendo variações afastando os corpos e girando com grande molejo.

Diante de tantas diversidade e mudanças ao longo dos anos, podemos dizer que o forró é uma mistura de cultura de várias épocas e regiões que vai se transformando a cada geração.

Ficou curioso para saber mais sobre o ritmo e tem vontade de aprender? Venha fazer uma aula experimental conosco.

Conheça os Professores

Drika Miotto

Dançarina e professora, começou seus estudos de Dança de Salão em 2014, com o professor Eraldo Alves.

Foi aluna de professores renomados em São Paulo: Renato Veronezi, Babi Pacheco, Rúbia Frutuoso, Bruno Galhardo, Zé Roberto, Bruna Kazakevik dentre outros.

Tem formação em Kizomba com Paulinho Dendê e Karine Almeida, Morenasso Sensualonda(Angola), Eddy Vents e Mestre Petchu e Vanessa Ginga Pura.

Foi integrante da Ubuntu, Cia de Kizomba e Semba, por Paulinho Dendê e Karine Almeida. Se capacitou em Bachata com Laura Piano, Rodrigo Piano e Sheila Santos.

Xico Souza

Professor, Dançarino e Coreógrafo.

Começou a Dança de Salão em 2010 por intermédio de um amigo e logo se apaixonou, e desde de então tem estudado e trabalhado na área.

Como Professor, já realizou aulas em cruzeiros, congressos e em escolas de São Paulo. Como artista, já se apresentou em palcos no Brasil, Argentina e Uruguai, participou em competições dentro da Dança de Salão e nas Artes Marciais. Atualmente tem um canal no Youtube para mostrar os benefícios da Dança de Salão!

Sempre se atualizando em cursos de Formação para Professores dentro da Dança de Salão; os últimos: Kizomba com Mestre Petchu e Vanessa Ginga Pura, Bachata Dominicana com Samy e Carolina.

Dance como se ninguém estivesse olhando